Com quase 69% dos votos, Juliane Korb é eleita a nova presidente da OAB em Santa Maria

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

A chapa liderada pela candidata a presidente Juliane Müller Korb venceu a eleição para o triênio 2022/2024 da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santa Maria. A votação, que ocorreu de forma hibrida nesta segunda-feira, contou com 1.692 votos. Encabeçada por Korb, a chapa 10, denominada "OAB com você", recebeu 1.070 votos - quase 69% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou a chapa 11 (A OAB para a advogacia), comandada por Rony Pillar Cavalli, que conquistou 481 eleitores. 

Votação para a Consulta Popular começa nesta segunda-feira

Cerca de 3,3 mil eleitores poderiam votar presencialmente em seção eleitoral ou de forma online, utilizando smartphone, computador ou tablet. Essa foi a primeira vez que a OAB permitiu que fosse realizada uma eleição pela internet. Atualmente, Korb é vice-presidentes na atual gestão, comandada pelo advogado Péricles Lamartine. 

RETROSPECTIVA

No final de outubro, os advogados Juliane Korb e Leonardo Santiago (chapa 10) e Rony Cavalli e Gustavo Moreira (chapa 11) participaram do programa CDN Entrevista apresentando as primeiras propostas de cada chapa para subseção da OAB, no município de Santa Maria. Eles também estiveram frente a frente no último sábado, no Sala de Debate especial, mediado pelo diretor jurídico do Diário, o advogado Ricardo Jobim. Na oportunidade, os advogados tiveram uma hora e meia para apresentar suas propostas antes do pleito, além de responder a perguntas temáticas e livres. A atuação da OAB na pandemia, orçamento e transparência, fiscalização do exercício profissional, entre outros assuntos, foram abordados nesse último encontro.

Nos debates, Korb argumentou sobre uma classe sem divisão entre os advogados e com maior participação feminina em locais de poder. Já Rony defendeu a alternância de poder como "pulmão da democracia", classificando a troca de diretoria como não apenas uma renovação de ideias, mas a possibilidade de fiscalizar antigos problemas enfrentados pela classe.